RADICALIDADE ESQUECIDA
Partilhando a vida com um Padre de minha Diocese Deus me fez lembrar da passagem que mais amo e mais me faz buscar a radicalidade em Deus. Me motivo lendo ela.
Esta em II Macabeus 7,1- 42 onde fala do martírio dos sete irmãos e de sua mãe.
“Havia sete irmãos que foram presos com sua mãe, e que o rei, por meio de golpes de chicote e de nervos de boi, quis coagir a comerem a proibida carne de porco*. Um dentre eles tomou a palavra e falou em nome de todos: “Estamos prontos para morrer antes de violar as leis de nosso pais.” O rei fora de si, ordenou que aquecessem os caldeirões. Logo que ficaram em brasa ordenou que cortassem a língua do que falara por primeiro e, depois que lhe arrancassem a pela da cabeça, que lhe cortassem também as extremidades, tudo isto a vista de seus irmãos e de sua mãe. Em seguida mandou conduzi-lo ao fogo. Os outros com sua mãe exortavam-se mutuamente a morrer com coragem. “O Senhor nos vê, diziam, e certamente terá compaixão de nós...”
Morto o primeiro, conduziram o segundo ao suplicio. Arrancaram-lhe a pela da cabeça e perguntaram-lhe: “Comerás carne de porco, ou preferes que teu corpo seja torturado membro por membro?” Ele respondeu: “Não” e padeceu os mesmos tormentos. Após esse torturaram o terceiro. Este estendeu as mãos corajosamente e pronunciou em seguida estas nobres palavras: “Do Céu recebi estes membros, mas eu os desprezo por amor as leis de Deus, e dele espero recebê-los um dia de novo”. O próprio rei e os que rodeavam ficaram admirados com o heroísmo desse jovem. Morto esse, aplicaram os mesmos suplícios ao quarto, e este disse quando estava a ponto de expirar: “É uma sorte desejável perecer pela mão humana com esperança de que Deus nos ressuscite...”
Arrastaram em seguida o quinto, este encarando o rei disse:“Ainda que mortal, tens poder sobre os homens, e fazes o que queres. Não penses todavia, que nosso povo é abandonado por Deus. Espera, verás quão grande é a sua potência...”
Após esse fizeram chegar o sexto que também padeceu...
Particularmente admirável de elogios foi a mãe que viu perecer seus sete filhos no espaço de um só dia e o suportou com heroísmo porque sua esperança repousava no Senhor.
O rei solicitou então o mais jovem que ainda restava, prometendo-lhe cargos, torná-lo rico e feliz, se abandonasse as tradições de seus antepassados. Como o jovem não deu importância alguma, o rei mandou que a mãe se aproximasse e o exortasse para lhe salvar a vida. O jovem convicto de sua fé mais para frente fala: “A exemplo de meus irmãos, entrego o meu corpo e minha vida em defesa as leis de nossos pais e suplico a Deus que ele não se demore em apiedar-se de seu povo...”
Abrasado de ira e enraivecido, o rei maltratou este com maior crueldade. Morreu então o jovem. Seguindo as pegadas de todos os seus filhos, a mãe pereceu por último.
O que mais acrescentar depois dessa passagem? E isso não foi uma ficção e uma historinha de quadrinhos, aconteceu, foi fato real.
Diante de uma fé ardente, radical e viva que não se abala nem mesmo perante o martírio, nos vemos com o sentimento de que ainda não fizemos quase nada por Deus.
Posso dizer que, se realmente entrarmos nessa palavra sentiremos vergonha...
E nos surge algumas perguntas:
O quanto já morremos para Deus? Já demonstramos diante dos homens nossa real fé ou nos escondemos com medo e vergonha? Já sofremos por Deus? Ou melhor, essa migalha de sofrimento que por vezes passamos chega aos pés de um verdadeiro sofrimento por nossa fé? Demonstramos ao mundo nossa fé convicta em nosso Deus? Ou deixamos que as pessoas zombem de nós? Somos Cristãos de verdade ou “meia boca”? Quantos "ditos pensadores" de antigamente, ligitimamente ateus falavam contra nós e nossa religião e que até hoje muitos se influenciam por suas idéias na faculdade e que deixamos passar em branco? Quanta "besteira" ouvimos sem base nenhuma?
Partilhando a vida com um Padre de minha Diocese Deus me fez lembrar da passagem que mais amo e mais me faz buscar a radicalidade em Deus. Me motivo lendo ela.
Esta em II Macabeus 7,1- 42 onde fala do martírio dos sete irmãos e de sua mãe.
“Havia sete irmãos que foram presos com sua mãe, e que o rei, por meio de golpes de chicote e de nervos de boi, quis coagir a comerem a proibida carne de porco*. Um dentre eles tomou a palavra e falou em nome de todos: “Estamos prontos para morrer antes de violar as leis de nosso pais.” O rei fora de si, ordenou que aquecessem os caldeirões. Logo que ficaram em brasa ordenou que cortassem a língua do que falara por primeiro e, depois que lhe arrancassem a pela da cabeça, que lhe cortassem também as extremidades, tudo isto a vista de seus irmãos e de sua mãe. Em seguida mandou conduzi-lo ao fogo. Os outros com sua mãe exortavam-se mutuamente a morrer com coragem. “O Senhor nos vê, diziam, e certamente terá compaixão de nós...”
Morto o primeiro, conduziram o segundo ao suplicio. Arrancaram-lhe a pela da cabeça e perguntaram-lhe: “Comerás carne de porco, ou preferes que teu corpo seja torturado membro por membro?” Ele respondeu: “Não” e padeceu os mesmos tormentos. Após esse torturaram o terceiro. Este estendeu as mãos corajosamente e pronunciou em seguida estas nobres palavras: “Do Céu recebi estes membros, mas eu os desprezo por amor as leis de Deus, e dele espero recebê-los um dia de novo”. O próprio rei e os que rodeavam ficaram admirados com o heroísmo desse jovem. Morto esse, aplicaram os mesmos suplícios ao quarto, e este disse quando estava a ponto de expirar: “É uma sorte desejável perecer pela mão humana com esperança de que Deus nos ressuscite...”
Arrastaram em seguida o quinto, este encarando o rei disse:“Ainda que mortal, tens poder sobre os homens, e fazes o que queres. Não penses todavia, que nosso povo é abandonado por Deus. Espera, verás quão grande é a sua potência...”
Após esse fizeram chegar o sexto que também padeceu...
Particularmente admirável de elogios foi a mãe que viu perecer seus sete filhos no espaço de um só dia e o suportou com heroísmo porque sua esperança repousava no Senhor.
O rei solicitou então o mais jovem que ainda restava, prometendo-lhe cargos, torná-lo rico e feliz, se abandonasse as tradições de seus antepassados. Como o jovem não deu importância alguma, o rei mandou que a mãe se aproximasse e o exortasse para lhe salvar a vida. O jovem convicto de sua fé mais para frente fala: “A exemplo de meus irmãos, entrego o meu corpo e minha vida em defesa as leis de nossos pais e suplico a Deus que ele não se demore em apiedar-se de seu povo...”
Abrasado de ira e enraivecido, o rei maltratou este com maior crueldade. Morreu então o jovem. Seguindo as pegadas de todos os seus filhos, a mãe pereceu por último.
O que mais acrescentar depois dessa passagem? E isso não foi uma ficção e uma historinha de quadrinhos, aconteceu, foi fato real.
Diante de uma fé ardente, radical e viva que não se abala nem mesmo perante o martírio, nos vemos com o sentimento de que ainda não fizemos quase nada por Deus.
Posso dizer que, se realmente entrarmos nessa palavra sentiremos vergonha...
E nos surge algumas perguntas:
O quanto já morremos para Deus? Já demonstramos diante dos homens nossa real fé ou nos escondemos com medo e vergonha? Já sofremos por Deus? Ou melhor, essa migalha de sofrimento que por vezes passamos chega aos pés de um verdadeiro sofrimento por nossa fé? Demonstramos ao mundo nossa fé convicta em nosso Deus? Ou deixamos que as pessoas zombem de nós? Somos Cristãos de verdade ou “meia boca”? Quantos "ditos pensadores" de antigamente, ligitimamente ateus falavam contra nós e nossa religião e que até hoje muitos se influenciam por suas idéias na faculdade e que deixamos passar em branco? Quanta "besteira" ouvimos sem base nenhuma?
Diante disso nos deparamos com nossa fragilidade e nossas pequenas atitudes.
Penso o quanto muitas vezes somos tremendamente acomodados longe da radicalidade, não uma radicalidade exarcebada e desequilibrada, mas uma radicalidade sincera, com os pés no chão, mas radicalidade.
Quantos faltam uma Santa Missa ou um grupo de oração por causa de uma chuva ou por causa de um "friuzinho"??? Porque não faltamos o trabalho e outros compromissos por causa dessa situação também??? Amamos mesmo nossa igreja e nosso Deus a ponto de morrermos não só fisicamente, mas para muitas vontades humanas? Questiono-me...
Quantas vezes em ambientes que freqüentamos abaixamos nossa cabeça e negamos nossa fé? Na faculdade, no trabalho, na convivência com os irmãos do mundo???
Caímos na grande tentação de dizer que devemos ser submissos a algumas coisas, e aceitamos que muitos nos tratem como querem.
Aqueles irmãos não foram submissos aquele rei que tinha “o poder” sobre eles, enfrentaram convictamente independente do risco e assumiram sua fé.
Uma mãe e sete irmãos morreram, ou melhor, deram a vida como que dizendo: “Eu não nego minha fé, eu amo a Deus sobre todas as coisas, ele é o meu Senhor Jesus. Não sou Católico de momento e somente dentro da igreja, assumo minha fé diante do mundo independente das conseqüências. Preferimos morrer do que ter respeito humano.”
E quanto negamos nossa fé, o mundo tem sede de Deus e omitimos, a qual me incluo...
Dá-nos Senhor a todos nós, fracos ou fortes, tristes ou alegres a graça de nunca perdermos de vista a luta pela radicalidade igual aqueles que deram a vida e o sangue pela tua palavra. Ensina-nos Senhor a ser “mártires” num mundo que blasfema contra tua palavra e tua igreja. Pois as trevas jamais prevalecerão, mas sim a tua GLÓRIA, ÁMEM !!!
Jovem, não queira e não deseje nada menos que a santidade dos Santos...
Coloque esse lindo e sincero desejo em nosso coração Senhor... Santidade e radicalidade!!!
João Paulo II : Rogai por nós !!!
Penso o quanto muitas vezes somos tremendamente acomodados longe da radicalidade, não uma radicalidade exarcebada e desequilibrada, mas uma radicalidade sincera, com os pés no chão, mas radicalidade.
Quantos faltam uma Santa Missa ou um grupo de oração por causa de uma chuva ou por causa de um "friuzinho"??? Porque não faltamos o trabalho e outros compromissos por causa dessa situação também??? Amamos mesmo nossa igreja e nosso Deus a ponto de morrermos não só fisicamente, mas para muitas vontades humanas? Questiono-me...
Quantas vezes em ambientes que freqüentamos abaixamos nossa cabeça e negamos nossa fé? Na faculdade, no trabalho, na convivência com os irmãos do mundo???
Caímos na grande tentação de dizer que devemos ser submissos a algumas coisas, e aceitamos que muitos nos tratem como querem.
Aqueles irmãos não foram submissos aquele rei que tinha “o poder” sobre eles, enfrentaram convictamente independente do risco e assumiram sua fé.
Uma mãe e sete irmãos morreram, ou melhor, deram a vida como que dizendo: “Eu não nego minha fé, eu amo a Deus sobre todas as coisas, ele é o meu Senhor Jesus. Não sou Católico de momento e somente dentro da igreja, assumo minha fé diante do mundo independente das conseqüências. Preferimos morrer do que ter respeito humano.”
E quanto negamos nossa fé, o mundo tem sede de Deus e omitimos, a qual me incluo...
Dá-nos Senhor a todos nós, fracos ou fortes, tristes ou alegres a graça de nunca perdermos de vista a luta pela radicalidade igual aqueles que deram a vida e o sangue pela tua palavra. Ensina-nos Senhor a ser “mártires” num mundo que blasfema contra tua palavra e tua igreja. Pois as trevas jamais prevalecerão, mas sim a tua GLÓRIA, ÁMEM !!!
Jovem, não queira e não deseje nada menos que a santidade dos Santos...
Coloque esse lindo e sincero desejo em nosso coração Senhor... Santidade e radicalidade!!!
João Paulo II : Rogai por nós !!!
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